5.29.2011

Colniza

História
Colniza foi projetada antes mesmo de ter moradores nela. Os primeiros povos a habitarem a região eram os seringueiros e ribeirinhos denominados “beiradeiros” que viviam às margens do rio Roosevelt. No ano 1986 começava a abertura das primeiras estradas, as primeiras ruas em meio a mata amazônica. Colniza começava a sair do papel, a empresa de colonização se instalou com suas equipes de mato e de construção onde hoje é chamado de “colniza velha” e lá construíram as primeiras casas que seriam habitadas pelos funcionários e familiares da empresa Colniza Colonização. As primeiras obras a se construírem no município foi a sede da colonizadora, uma escola estadual que é a escola Bernardino Gomes da Luz, um Posto de Saude o loteamento urbano com abertura de ruas e rural com abertura das linha vicinais que dão acesso ao que hoje se chama Projeto de Assentamento Perseverança Pacutinga. Também marca na historia de Colniza a época de garimpos, o qual teve papel muito importante no desenvolvimento do município, esta atividade por um longo período foi quem manteve a economia local, os garimpos explorados na época eram garimpos de ouro conhecidos por: Garimpo do Moriru, Garimpo do Natalzinho e Garimpo do Santo Onofre ou Natal; as atividdades de garimpo empregavam muita gente e traziam renda para o município, após a mudança de economia nos anos 90 houve a inviabilização dos garimpos, onde várias pessoas tiveram que procurar outras atividades para seu sustento. Este fato levou Colniza a um estado de cidade fantasma, as ruas estavam vazias, pois haviam restado somente 23 (vinte e três Famílias) e a maioria eram funcionários de uma fazenda de café, denominada por Kojima, nisto via-se que a salvação de Colniza seria a agricultura a longo prazo e de imediato, a madeira. O Projeto de Assentamento Perseverança Pacutinga foi o primeiro projeto de assentamento que existiu no município. Logo após a implantação das estruturas essenciais, deu-se então a campanha de divulgação em todo o Brasil do promissor município que nascia e das terras baratas acessíveis a todos. O governo federal por sua vez em parceria com a colonizadora, lançou a proposta para os sem-terras do Rio Grande do Sul para quem quisesse vir para Colniza teriam terras e ajuda de custo para permanecerem no município, e assim várias famílias aceitaram a proposta e foram trazidas com um avião do exército em 1991 e foram assentados no P.A Perseverança Pacutinga. Essas famílias por sua vez, tiveram dificuldades em se adaptar às adversidades encontradas sendo elas, doenças como malária, feridas no corpo causadas pelas picadas de mosquitos, falta de estradas, um longo período de chuvas, deixando-os ilhados, falta de comunicação e outros; diante destas adversidades poucas famílias permaneceram. Diante das dificuldades, a grande maioria das famílias retornaram para suas cidades de origem, deixando tudo para trás e um município quase deserto, ficando poucos que ainda acreditavam que um município tão longínquo pudesse se desenvolver. A partir de 1994 um novo fluxo de imigração ocorreu, mas desta vez vindo do estado de Rondônia, pessoas que vinham de todos os lados do estado vinham atrás do sonho de ter sua própria terra, e esses, enfim, se apropriaram das terras devolutas que ainda existiam e grandes áreas de fazenda e assim se fixaram forçando o governo federal a realizar em grande parte do município, assentamentos rurais e assim se fez. Hoje colniza está em segundo lugar no Estado em assentamento rural agrário. A partir daí, o município não parou mais de crescer. Durante uma década, o município viveu como distrito do município de Aripunã. Somente em agosto de 1998, ocoreu o primeiro plebiscito para a emancipação, mas não foi aprovado, pois não se alcançou a quandidade necessária de votos para tal fato, mas novamente se levantou um movimento pró-emancipação de Colniza e em 3 de outubro de 1998, fez-se o segundo plebiscito e desta vez os votos foram suficientes para a criação do município e cumprindo o anseio da população a Lei Estadual nº. 7.604 de 26 de novembro de 1998, de autoria do Deputado Estadual Pedro Satélite, tornou emancipado o Município de Colniza.

Toponímia

Colniza fez parte do projeto de colonização da Amazônia na década de 80, onde o plano do governo era povoar a Amazônia. O objetivo era tirar as famílias de sem terras da região Sul e assentá-las em terras produtivas de uma forma regular e ordenada, assim sendo, contratou-se uma empresa de colonização para fazer a colonização das áreas destinadas a Projetos de Assentamentos, na qual a empresa se chamava “Colniza Colonização Com. e Ind. Ltda”, daí a origem do nome de colniza, o município leva o nome da empresa que o colonizou.

Demografia

O município de colniza foi projetado na década de 80 para atender as necessidades do país, em fazer assentamentos fundiários e povoar a Amazônia, como medida de protegê-la de invasores. No ano de 1990 e 1991 Colniza passou pelo primeiro estágio de reforma agrária, onde o Governo Federal assentou várias famílias vindas de diversos lugares do Rio Grande do Sul. Essas famílias por sua vez, não conseguiram se adaptar às adversidades encontradas sendo elas, doenças como malária, feridas no corpo causadas pelas picadas de mosquitos, falta de estradas um longo período de chuvas, deixando-os ilhados, falta de comunicação e outros. Diante das dificuldades, grande parte das famílias, retornaram para suas cidades de origem, deixando o município quase que fantasma, ficando apenas algumas famílias, mas a partir de 1994 um novo fluxo de imigração ocorreu, mas desta vez vindo do estado de Rondônia, pessoas que vinham atrás do sonho de ter sua própria terra, e esses enfim se fixaram, devido isso, a maioria da população Colniziense é oriunda do Estado de Rondônia. Após a emancipação do município em 1998, este passou por um crescimento acelerado e, porém desordenado, passando de uma população de aproximadamente 3.000 habitantes para 13.000 até o ano de 2004; No entanto, no último CENSO IBGE, realizado no ano de 2010, Colniza apresentou uma população de 26 390 habitantes e 16.761 eleitores, mostrando-se um dos municípios brasileiros com a maior taxa de crescimento populacional.

Geografia
Colniza faz limites com os Estados de Rondônia e Amazonas e seus limites de fronteiras são: n Norte com o Estado do Amazonas, pelos Municípios de Apuí e Humaitá, n Oeste pelo Estado de Rondônia, Pelo Município de Machadinho do Oeste, n Sudoeste pelo Município de Rondolândia, n Sul pelo Município de Aripuanã - MT, n Leste com o Município de Cotriguaçú - MT; O município está localizado ao noroeste do estado nas coordenadas geográficas: 09º24’39,5” de latitude sul e 59º01’22,0” de latitude oeste, com altitude média de 450,00 metros em planície e extensão territorial de 27.947,646 km². A via de acesso ao mesmo, é pela Rodovia MT 418 e MT 206. A topografia levemente ondulada, com pequenas porções de áreas com relevo fortemente ondulado e vegetação de matas densas e altas, típicas da amazônia e áreas de Savana ou Cerrado: tipificadas por árvores de pequeno porte, tortuosas, isoladas ou, agrupadas sobre um revestimento de gramíneas, possuindo geralmente casca grossa e tuberosa, adaptadas a solos deficientes. Podem se apresentar como savana arbórea densa (cerradão), com maior número de indivíduos (árvores de até 10m), adensados e ramificados (esgalhados), arbustos anões e palmeiras acaules e/ou savana arbórea aberta (campo cerrado), com árvores pequenas (até 5m), esparsamente distribuídas, plantas anãs e palmeiras acaules, sendo comum ao longo do eixo da Rodovia 206 sentido ao Distrito de Três Fronteiras e às margens do Rio Roosevelt. O município faz parte do conhecido, “Cinturão verde da Amazônia”, cercado pelo ecosistema da Amazônia.

Clima

O clima é tropical quente-úmido, com período de seca coincidente com o inverno. Período chuvoso, compreendendo de outubro a maio, onde a precipitação anual varia em torno de 1.500 a 2.600 mm. A umidade do ar é bastante elevada e têm limites de 88%. A temperatura minina é de 24°C e máxima de 35°C.


Hidrografia


Diversos rios cortam o município, sendo os principais: o Rio Canamã, Rio Aripuanã; Rio Salvação, Rio Guariba; Rio Água Branca, Rio Roosevelt; e Rio Madeirinha; fazendo parte da bacia hidrográfica do Rio Amazonas.

Fauna
A fauna da região de Colniza é composta por animais de pequeno e grande porte como mamíferos, aves, répteis, peixes e muitos insetos. Dentre os mamíferos podemos encontrar nas matas da região onças (Panthera onca), jaguatiricas (Leopardus pardalis) macacos (Cebus sp.), cotias (Dasyprocta sp.), pacas (Agouti paca), antas (Tapirus terrestris), veados (Mazama sp., Ozotoceros sp.), tamanduás (Myrmecophaga sp., Tamandua sp.), porcos-do-mato (Tayassu tajacu), tatus (Dasypus sp., Euphractus sp.) de grande importância ecológica, pois são capazes de alimentar-se de insetos (insetívoro) contribuindo para um equilíbrio de populações de formigas e cupins, preás (Cavia aperea) e diversos outros mamíferos. Aves como gaviões (Elanoides forficatus, Gampsonyx sp., Buteogallus sp.), araras (Ara spp.), periquitos e tuins (Myiopsitta sp., Forpus sp. ), papagaios (Amazona sp.), urubus (Cathartes spp. ), beija-flores (Phaethornis sp., Heliomaster sp.), jacus (Penelope spp.), mutuns (Mitu sp.), saíras (Tangara spp.), tiés (Ramphocelus spp.) que alimentam se de frutos de embaúba, rolas (Streptopelia spp.) e dezenas de outros pássaros que também podem ser avistados nas matas e proximidades da cidade. A fauna de répteis e anfíbios também é riquíssima como em toda a região amazônica tendo como representantes mais comuns cobras, jacarés, tartarugas, rãs, sapos, lagartos, calangos e outros. A fauna aquática é composta por diversas espécies de peixes como lambaris (Astyanax spp.), pacus (Colossoma sp.), piranha (Pygocentrus sp.), pirararas (Phractocephalus hemioliopterus), cascudos (Hypostomus sp.), bagres (Genidens sp., Bagropsis sp., Bagre sp.), entre outras espécies. A fauna de artrópodes é a mais diversificada, destacando-se várias espécies de besouros, formigas, cupins-de-solo, cupins-de-montículos, cupins-arborícolas, libélulas, gafanhotos, aranhas, borboletas, mariposas, abelhas, percevejos, mosquitos e outros, que podem ser encontrados nos mais diferentes habitats.

Economia

  A economia de Colniza, está baseada no comércio, indústria, minério, agricultura e áreas de preservação permanentes, sendo algumas dessas áreas destinadas ao extrativismo e ao turismo.
  Na indústria, podemos destacar as madeireiras; O Município é dotado de grandes áreas de Manejo Florestal, dando suporte para a indústrias permencerem desenvolvendo suas atividades de uma maneira sustentável e duradoura; Quase toda a produção é destinada a exportação, o município conta também com as indústria moveleira, laticinios e produção experimental de Biodiesel.
  O comércio a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, agropecuário, de objetos e artigos diversos.
  A mineração também é um atividade da economia do Município, sendo mineração de cassiterita, mineração São Francisco, de jazidas de ouro, o garimpo Muriru, explorações estas, devidamente reconhecidas e registradas.
  Na agricultura, a base econômica é a agricultura familiar, o município conta com 07 (sete) Projetos de assentamentos de Reforma Agrária regularizados ou em fase de regularização pelos órgãos competentes tais como: “P.A. Natal,” “P.A. Escol Sul,” “P.A. Perseverança Pacutinga,” “P.A. Colniza I,” “P.A. Colniza II,” de responsabilidade do INCRA, e os assentamentos “P.A. Filinto Muller” e “P.A.1° de Maio”, de responsabilidade do INTERMAT. A cultura de produção é de lavoura temporária e permanente, tais como; milho, feijão, arroz, mandioca, abacaxi, hortifrutigranjeiro, café, cacau, banana, pupunha e outros. Colniza está se tornando o maior produtor de café do Etado com 15.640.350 pés de café e uma média de 75.834,56 sacas limpas são colhidos anualmente, e esta produção tem um crescimento notável a cada ano.
  A pecuária do município é mais direcionada ao gado de corte, mas com tendências de crescimento na criação de gado leiteiro. Colniza possui um rebanho de 217.000 cabeças de bovinos, com base nas pesquisas realizadas pelo INDEA no ano de 2007. Com um peso menor na economia destaca-se também a criação de ovinos, caprinos e eqüinos.
  As áreas de reservas e preservação permanentes do município, além da comercialização dos produtos retirados das reservas extrativistas para sustento de povos típicos (ribeirinhos), agregam a economia do município o ICMS ecológico que contribui para o desenvolvimento socioeconômico do mesmo. O Município tem seis reservas de preservação permanente, totalizando 538.935,11 hectares, ( 19,28 % ) do território do município, sendo elas;
Reserva Resex Guariba Roosevelt, reserva extrativista de preservação permanente, destinado aos ribeirinhos que vivem às margens do Rio Guariba e Roosevelt, para a continuidade da cultura da população ribeirinha. Nela são extraídos, castanhas do Pará, látex das seringueiras, óleo copaíba e várias espécies de plantas medicinais que são comercializadas em todo país e exterior. Criada através da Lei 7.164/99 contendo 57.630,0 hectares.
Estação Ecológica –Rio Roosevelt, área de preservação permanente, criada a partir da Lei nº 7.162/99, com uma área de 53.000,65 hectares, destinada a pesquisas cientificas e preservação das espécies.
Estação Ecológica – Rio Madeirinha, área de preservação permanente, criada a partir da Lei nº 7.163/99, com uma área de 13.682,96 hectares, destinada a pesquisas científicas e preservação das espécies.
Parque Estadual Tucumã, área de preservação permanente, criada a partir do Decreto nº 5.439/02, com uma área de 66.475,0 hectares, destinada a pesquisas científicas e preservação das espécies.
Parque Estadual Igarapés do Juruena, área de preservação permanente, criada a partida do Decreto nº 5.439/02, com uma área de 103.375,5 hectares, destinada a pesquisas científicas, preservação das espécies, educação ambiental e futuramente, atividades turísticas. .

Turismo


O turismo de Colniza está mais ligado ao Eco-Turismo, por estar localizada na região amazônica, uma região de belíssimos rios, animais silvestres, paisagens variadas e naturais. Os pontos turísticos mais visitados do município são:
Rio Aripuanã Este rio está localizado a 18 km da sede do município, medindo cerca de 250 metros de largura, com pequenas cachoeiras e lindas ilhas; em suas margens residem vários ribeirinhos, que vivem diretamente da pesca. Os peixes típicos deste rio são o Tucunaré, Curvina, Cachara, Jundiá, Pirarara entre outros. Sobre este rio está a maior ponte de madeira da América Latina, medindo 275mts, sendo uma das grandes atrações.

Festival de Pesca
O Festival de Pesca Esportiva de Colniza é conhecido por FESPECOL, e este está inserido no Calendário Estadual do Campeonato de Pesca. Colniza foi inserida oficialmente no calendário no ano de 2005, sendo um evento magnífico onde se reúnem diversos amadores e profissionais da pesca. O Fespecol é conhecido como “Aventura Amazônica” por estar localizado no extremo noroeste mato-grossense e o acesso ser de estrada de chão, onde podem ser encontradas dificuldades e várias emoções para quem tem espírito aventureiro e desbravador e consegue tirar emoções dos simples detalhes da natureza. Também podem ser apreciados shows culturais e programações de esporte e lazer, banhos e passeio de barco. O Fespecol é realizado no Rio Aripuanã. Este rio, apesar de ser navegável, requer habilidade do piloto da embarcação, devido muitas pedras e corredeiras. O Fespecol se torna mais atrativo devido à classificação ser por pontuação, diferente dos quais são classificados pelo maior peixe, com a classificação por pontuação se torna mais emocionante, pois se dedicam à captura do peixe de maior pontuação e não só do maior, os peixes de maior pontuação costumam ser os peixes de couro, sendo eles: Cachara, Pirarara e Jundiá. Lembramos que, todos os pescados logo após a captura e análise e medição realizado pelo fiscal do Fespecol, deverão ser devolvidos ao rio.
Rio Roosevelt Um dos mais belos rios do Estado do Mato Grosso, conhecido internacionalmente por ter sido explorado pelo ex-presidente Norte Americano Theodore Roosevelt e Marechal Candido Rondon, repleto de ilhas e belas praias, rio de águas mui claras e rico em peixes e animais silvestres que vivem em suas margens, o mesmo tem mantido suas matas nativa e bem preservada por toda sua extensão. Este rio é muito procurado para a realização de pesca esportiva devido a variedade de peixes nele encontrado, tais como Tucunaré, Piraputinga, Pintado, Pirarara Jaú e outros.
Cachoeira do Pingueiro uma cachoeira em meio a mata nativa, com aproximadamente 50mts de altura, localizada próximo ao Rio Roosevelt. Um belíssimo lugar para estar em contato com a natureza.
Agropecuária Santa Maria, a fazenda e Agro-flerestal Santa Maria é a maior área de Manejo Sustentável do Brasil, nela podem ser visto várias espécies de árvores nativas como: Ipê Amarelo e Ipê Roxo, Angelim, Jatobá, Castanheiras, Cedro-Rosa, Sumaúma e entre outras. Além das madeiras de lei, podem ser apreciadas a diversidade das plantas especificas da região amazônica. Podem ser visualizadas também várias espécies de pássaros, em seu habitat natural, tais como araras, maritacas, periquitos, mutuns, pica-paus, guachos e muitos outros.

Infra-estrutura


Educação Ensino básico, fundamental e médio. Colniza possui várias escolas municipais e estaduais, dentre elas, estão: • Escola Bernardino Gomes da Luz - Pública Estadual (ensino fundamental e médio) • Escola Bom Jesus I – Pública Municipal (ensino fundamental e médio) • Escola Bom Jesus II – Pública Municipal (ensino fundamental e médio) • Escola Vinícius de Morais – Pública Municipal (ensino fundamental e médio) • Escola Raquel de Queiroz – Pública Municipal ( ensino fundamental) • Escola José Salvador – Pública Municipal (ensino infantil) • Escola Yeps – Particular (ensino infantil e fundamental) • Escola Mundo Maravilhoso – Particular (ensino infantil) Ensino Superior • UNOPAR – Faculdade Norte do Paraná Virtual (ensino a distância), curso superior de Administração; • ULBRA – Universidade Luterana do Brasil Virtual ( ensino a distância), curso superior de Letras • UNITINS - Fundação Universidade do Tocantins Virtual (ensino a distancia - Eadcom), curso superior de Administração e Matemática. • UNIVALI - Fundação Universidade do Vale do Itajaí Virtual (ensino a distância - Eadcom), curso superior de Ciências Contábeis. Transporte O município conta com duas empresas de ônibus (TUT e Eucatur), que realizam diariamente o transporte intermunicipal e estadual, e o municipal é realizado pelas frotas de Moto-Taxi e Táxis.

5.25.2011

Tangará da Serra

História
O Município de Tangará da Serra, no exuberante divisor das águas das bacias Amazônica e do Prata, originou-se em 1959, emergente do antigo povoado surgido pelo loteamento das glebas Santa Fé, Esmeralda e Juntinho, localizadas no município de Barra do Bugres.
Os senhores Júlio Martinez, Dr. Fábio Licere e Joaquim Oléa fundaram a SITA- Sociedade Imobiliária Tupã para a agricultura que, atraídos pela excelente condição de clima e solo fértil, implantaram o loteamento Tangará da Serra.
Antes, porém, o Marechal Cândido Rondon já havia palmilhado a região em 1913, auxiliado pelos índios Parecis e Nhambiquaras, quando implantou o telégrafo, estudou a flora e a fauna presentes, para fornecer subsídios que seriam utilizados no futuro. Rondon abriu a rodovia que sobe os chapadões dos Parecis, cujas marcas ainda estão presentes: a exemplo de sua casa e uma ponte construída sobre o Rio Sepotuba, no interior do Município de Tangará da Serra, ainda preservadas.
Depois chegaram os extrativistas, atraídos pela mata de poaia, planta com propriedades medicinais, que cobria as encostas da Chapada dos Parecis; onde os tributários do Rio Paraguai têm suas nascentes.
Logo após chegaram os madeireiros, devastando a região para ceder lugar aos colonos que derrubaram o cerrado e se iniciaram na agropecuária, atividade ainda tão presente no município: base forte da economia tangaraense.
Inspirados pelo canto macio, cheio, vivo e sonoro do pássaro Tangará ( uma das aves brasileiras mais famosas) foi que os primeiros visitantes da região aliaram o nome do gracioso pássaro à majestosa Serra de Itapirapuã e batizaram a localidade como Tangará da Serra.

Geografia

  As características do relevo do município são marcadas pela topografia plana (95%). Topografias suavemente onduladas e montanhosas respondem por 5%. A localização de Tangará da Serra é entre as serras de Tapirapuã e dos Parecis, que por sua vez delimitam dois ecossistemas importantes no território brasileiro: o Pantanal (Sul) e o Chapadão dos Parecis (Norte). A Serra dos Parecis é o divisor de águas entre as bacias do Amazonas (Norte) e do Paraguai-Paraná (Sul). A altitude média é de 423 metros acima do nível do mar. Quanto à vegetação, Tangará da Serra dispõe de matas densas nas encostas e no alto da Serra de Tapirapuã, e cerrado no alto da Serra dos Parecis.
  O clima do município é o tropical chuvoso quente e úmido, com dois períodos bem definidos: chuvas entre setembro e abril, e estiagem entre maio e agosto. (a precipitação anual varia entre 1.300 e 2.000 mm, com temperatura variável entre 16 e 36ºC. Umidade relativa média de 80%).
  Os solos do município são representados pela classe dos latossolos vermelhos e vermelho amarelo em sua maioria, ocorrendo também latossolos escuros, terra roxa estruturada e arenosos. São solos de fácil mecanização, boa e ótima fertilidade, viáveis para agricultura e pecuária.
  A hidrografia de Tangará da Serra é muito rica, sendo o Sepotuba o principal rio. Seu nome, na linguagem indígena, significa "Cipozal" devido à grande ocorrência de cipós em suas matas ciliares. Afluente do rio Paraguai, o Sepotuba é um importante rio do complexo do Pantanal, com águas límpidas em tom esverdeado e muito piscoso.
Outros rios importantes são o Formoso e o Juba, que se unem ao Sepotuba. Também há rios menores, como o rio do Sapo e Russo, além dos córregos Ararão, Estaca, Tarumã, Água Limpa, Queima Pé, Bezerro Vermelho, entre outros. Outros rios são o Jauru, o Sangue, o Papagaio e o Verde, estes três últimos já integrando a bacia do Amazonas
  A população do município de Tangará da Serra, conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  em julho de 2010 é de 84.076 habitantes, sendo 6.958 na zona rural.
O número de eleitores no município é de 46.898 segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral.

Economia

Em termos industriais, Tangará da Serra conta com um Plano de Incentivo a novas empresas, que tem atraído alguns investimentos importantes (Lei nº 2168/2004 de 23 de junho de 2004, alterada pelas leis nº 2371/2005 e nº 2424/2005). O Plano oferece incentivo para a instalação de Indústrias no município como a doação de terreno, a terraplanagem, energia elétrica no local (no padrão), isenção dos impostos municipais, e o PRODEI (através do Governo do estado - isenção de ICMS). Ressaltamos a Anhambi Alimentos Norte Ltda., que conta com 165 aviários em sistema de integração e abate 80 mil aves/dia, com potencial de ampliação para 120 mil aves/dia, e possui, também, de 07 à 10 postos de trabalho com 950 funcionários.
O Marfrig Ltda abate hoje 1.100 bovinos/dia, com capacidade instalada de 1.500 cabeças/dia, abastecendo, também o comércio exterior. A empresa possui 21 postos de trabalho com 1.050 funcionários.
A economia de Tangará da Serra vem evoluindo a cada dia mais. Vem recebendo aos poucos grandes franquias e grandes empresas, como a Novo Mundo, a Clube Turismo, etc.

Denise

História
 
   As primeiras pessoas que se tem registros que andaram por essas terras foram os seringueiros e o Senhor Adolpho Joseti, isso em 1924, explorando o látex das seringueiras aqui existentes. O produto extrativista recolhido era armazenado no Barracão de Zinco (hoje, Fazenda Machado), e depois transportado até Barra do Bugres e embarcado em uma lancha de nome Santana, que levava o produto até Corumbá (Na época pertencente a Mato Grosso, sendo depois exportado.
José Gratidiano Dorileo foi o pioneiro na região na década de 1940. Dedicou-se à exploração de Ipecacuanha (poaia) e Borracha, depois investiu em atividades garimpeiras. Após a constatação da queda de cotação comercial, tanto da poaia, como da borracha, abandonou o lugar, indo morar em Cuiabá.
Júlio Costa Marques, sobrinho do ex-presidente da província do Estado de Mato Grosso Doutor Joaquim Augusto da Costa Marques, e genro de José Gratidiano Dorileo conseguiram (não se sabe ao certo em que ano por falta de informações específicas nas bibliografias pesquisadas), um empréstimo favorável no [[Banco do Brasil] S/A] e contratou dois experientes corretores de imóveis e loteou o terreno onde seria a futura cidade. No projeto, Júlio da Costa Marques deu o nome de sua filha, ao futuro centro da Gleba, mais tarde a cidade de Denise.
O primeiro morador a chegar ao loteamento foi o Senhor José Fernandes, trazendo uma serra pica-pau que pôs a funcionar e serrar as primeiras tábuas, vigas, caibros, para a construção das primeiras casas.
No ano de 1968, surgiu um grande empreendimento através da SUDAM que foi a construção de 02 serrarias na Fazenda Rio dos Bugres, sendo seu proprietário o doutor Antônio Gonzáles de Ruiz, que residia em São Paulo.
Em 20 de setembro de 1968, chegaram as famílias de Vicente Jacinto Franco. Em 27 do mesmo mês e ano, o padre Edgar Muller, então pároco de Tangará da Serra, celebrou a primeira missa solene em Denise. E no ano de 1969 chegaram as famílias dos Dias Mendes.
Em 1976 foi criado o Distrito de Denise, pela Lei N.º 3.757 de 29 de Junho, com território jurisdicionado ao município de Barra do Bugres.
No ano de 1981, o núcleo vivia em torno da agricultura de subsistência e pecuária extensiva. Nesse mesmo ano deu-se a instalação da Usina de álcool (Usinas Itamarati S/A), embora situado em áreas não abrangidas pelo distrito de Denise, teve influência decisiva para a prosperidade e, sobretudo com o apoio decisivo do Senhor Raimundo Nonato de Abreu Sobrinho, Prefeito Municipal de Barra do Bugres. E assim Denise passou por várias obras de infra-estrutura, como: posto de saúde, correio, centro comunitário, posto telefônico, energia com gerador a diesel e logo após energia elétrica (rede permanente), construção da praça central, hoje denominada Praça Brasília.
O prefeito de Barra do Bugres, Raimundo Nonato Sobrinho, foi até a capital do Estado de São Paulo ter uma audiência com o empresário Olacyr Francisco de Moraes para auxiliar Denise na complementação de arrecadação de ICMS, para que fosse aprovado a Lei na Assembléia Legislativa para a sua emancipação político-administrativa. E, em 06 de Maio de 1982, Denise foi elevada a categoria de Município através da Lei n º 4453.
A pavimentação da Rodovia MT-343, em 1982, possibilitou um melhor acesso do município de Denise a capital do Estado e as cidades circunvizinhas.
Atualmente, a economia da cidade gira em torno da cana-de-açúcar apesar de as Usinas Itamarati (empresa que emprega a grande maioria dos munícipes) não estar no território do município, fazendo com que a cidade seja classificada como Cidade Dormitório.

Curvelândia

História
A ocupação da área do município de Curvelândia se iniciou a mais de dois séculos, quando se iniciou a formação de Cáceres no qual pertencia até 1998. Foi a partir do século XVIII, quando os primeiros desbravadores sertanistas passaram por estas planícies ainda não habitadas por homens não-índios, mas se presume que alguns caboclos desceram pelo Rio Paraguai vindo dos garimpos diamantíferos de Alto Paraguai, Diamantino, Arenápolis e Barra do Bugres e quando encontraram a Foz do Rio Cabaçal, subiram-no na esperança de encontrarem metais preciosos, porém não encontraram. Foram por certo os primeiros sertanistas a pisarem o solo fértil destas terras, coberta com a exuberante floresta amazônica, intercalada por cerradão e uma diversificada fauna.
Ou ainda aventureiros oriundos de Corumbá que admirariam as águas do afluente Cabaçal, e espectavam os encantos da natureza e o esplendor dos animais que habitavam nesta região, navegando por semanas e alojavam a beira do rio Cabaçal por volta de 1900. Alguns anos depois os Cacerenses, perceberam a comercializável Poaia que colhidas pelos desbravadores acampados na conhecida hoje como Comunidade Cabaçal, negociavam a matéria prima com produtos alimentícios, roupas e calçados, e transportavam em enormes Batelões , pois não havia estradas, e assim demoravam até oito dias para voltar, dependendo da altura do rio e da força da natureza. A ocupação das terras iniciou-se efetivamente na década de 70, quando o Governo do Estado de Mato Grosso concedeu alguns títulos na faixa de fronteira Brasil/Bolívia em terras da União, para alguns fazendeiros imigrantes do Estado de São Paulo, no entanto essas terras foram abandonadas, e invadidas por outros imigrantes vindo de diversos estados, como Ceará, São Paulo, Pernambuco, Nordeste, Mato Grosso do Sul. O povoado foi formado com a vida da família Castrilon, que se instalou nas terras do Fazendeiro Ramiro Ali Murad, que enfrentaram muitas dificuldades em razão a falta de acesso de água e as cidades por falta de estradas. Vieram mais tarde, imigrantes de diversas regiões do Brasil, com incentivos dos que já moravam no povoado e que acreditavam no progresso da comunidade, que na época era Lagoa dos Patos, e após acidente de vários bois na curva da estrada, ficou conhecido como Curva do Boi, e denominado Curvelândia quando passou pelo processo de emancipação.

  O município de Curvelândia foi ocupado por pessoas desbravadoras da agricultura e da pecuária, com intenção de possuir grandes terrenos e ter o seu próprio negócio, até porque as terras tinham preços relativamente baixos, o que possibilitava o plantio de grandes extensões de algodão, arroz, milho (que na época não era atingida pelas grandes pragas existentes na agricultura hoje), e ainda a criação da pecuária, que se iniciou desde as primeiras ocupações e foi cada vez mais se expandindo a prática desta atividade, sendo hoje a base econômica do município.
Além do interesse de desenvolver a agricultura e a pecuária, os imigrantes para Curvelândia também contaram com incentivos de alguns programas colonizadores do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Com isso, aumentou a população, e começaram os interesses pela emancipação do município, na tentativa de ter mais apoio do governo estadual, pois o distrito estava abandonado pelo município de Cáceres, do qual foi desmembrado. Líderes e comunidades em geral resolveram pleitear a emancipação econômica e administrativa de Curvelândia, e ainda um projeto de autoria do Deputado Estadual Amador Tut (1994-1998 e 1998-2002) que tinha como objetivo principal objetivo a emancipação deste distrito, que apesar de possuir pequena extensão, possuía e possui uma imensa diversidade ecológica e grande potencial turístico.
Foram dezenas e dezenas de viagens à Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso tentando sensibilizar as autoridades e políticos a autorizarem o plebiscito para consultar os habitantes da concordância ou não do Distrito se tornar Município. Autorizado a realizar o plebiscito verificou-se que a grande maioria da população desejava a emancipação, e assim foi emancipada. No dia 28 de janeiro de 1998 a LEI nº 6.981 cria o município de Curvelândia, desmembrado dos Municípios de Cáceres, Mirassol do Oeste e Lambari d'Oeste publicada no mesmo dia pelo Diário Oficial do Estado de Mato Grosso. A Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, tendo em vista que o artigo 42 da Constituição Estadual aprova e o governador do Estado Sanciona a LEI que cria o município de Curvelândia, com sede na localidade de mesmo nome.

Geografia

Curvelândia é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Sua população estimada em 2010 era de 4.898 habitantes. Apesar de ser um município pequena, Curvelândia conta com vários programas do governo federal que procuram resgatar a cidadania dos cidadãos que recebem benefícios.

5.18.2011

Cotriguaçu

Historia
  O nome do municipio é uma referência a empresa que colonizou a região: Cotriguaçu Colonizadora do Aripuanã S/A, componente da Cooperativa dos Triticultores de São Miguel do Iguaçu, do Paraná. As primeiras tentativas de povoamento na região vieram com a abertura da fronteira agrícola mato-grossense.
 No território que atualmente constitui o município de Cotriguaçu, a coordenação dos trabalhos de abertura de estradas, colonização e assentamento de colonos, adquirentes de lotes rurais e urbanos, foi do Projeto Cotriguaçu-Juruena, em área de 400 mil hectares de terras. Esta porção territorial fazia parte do total de 1 milhão de hectares de propriedade da Cotriguaçu Colonizadora do Aripuanã S/A.
A empresa colonizadora era sediada em Cascavel, no Estado do Paraná.Os trabalhos de infra-estrutura viária e de topografia tiveram início em abril de 1984. Em pouco tempo a Agrovila  já contava com centenas de habitantes.
Em 1988, foi criado o distrito de Cotriguaçu, e a Lei Estadual nº 5.912, de 20 de dezembro de 1991, criou o município.
Em Cotriguaçu, um dos corretores de imóveis que mais negociou terras foi o paranaense Vitório Vicente Ferreira, sempre destacando em suas vendas os predicados da região.

Geografia
  Cotriguaçu é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 09º57'27" sul e a uma longitude 58º24'49" oeste, estando a uma altitude de 200 metros. Cotriguaçu tem 14.987 habitantes . A área territorial do município é de  9 123,582 km² e o mesmo faz limites com Colniza, Aripuanã, Juruena, Nova Bandeirantes e Apiacás, e divisa com o Amazonas. A cidade dista  950 km de Cuiabá por rodovia, com trecho de 150 km sem pavimentação na MT-170 acima da cidade de Castanheira.
O município desmembrou-se de Juruena em 20 de dezembro de 1991 por uma lei de autoria do deputado Jaime Muraro e sancionada pelo governador Jayme Campos. Cotriguaçu é sede de Comarca de Primeira Entrância e sede da 48ª Zona Eleitoral.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Cotriguaçu é de R$ 108 595,297 e sua renda per capita de R$ 7 538,20 (a média mato-grossense é de R$ 14.954). A base econômica do município é formada pela pecuária e a extração de e beneficiamento de madeira. O rebanho bovino é de 247.727 cabeças.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Cotriguçu é de 0,721 numa escala de zero a um, enquanto a média em Mato Grosso é de 0,773.
Parte do município de Cotriguaçu está sob tutela da Funai, que responde pela reserva indígena Escondido da etnia Rikbaktsa com 175.132, 91 hectares à margem esquerda do rio Juruena e banhada pelo igarapé Escondido, que lhe empresta o nome. A população de Escondido é de 45 indivíduos.

Confresa

História
A primeira denominação do núcleo de povoação que originou o atual município de Confresa foi Vila Tapiraguaia - fusão dos termos Tapirapé e Araguaia. Tratava-se de referência ao Rio Tapiraguaia, um tributário formador da Bacia do Tocantins, para a qual o município contribui com diversos galhos de rios. A vida organizada deu-se a partir das atividades da Colonizadora Confresa, que na década de setenta vislumbrou o surgimento de uma cidade na região. Com o passar dos anos a Vila Tapiraguaia foi mudando de nome. As pessoas diziam "...vamos lá na Confresa", numa referência à companhia povoadora, acabando por vingar a Segunda denominação, que a comunidade acatou oficialmente. O primeiro morador da comunidade foi o Sr. Arlindo Carlos da Cunha, pelos idos de 1978. O maior fluxo migratório deu-se a partir do ano posterior. Verificou-se que o maior contingente populacional proveio do nordeste brasileiro, Bahia, Maranhão e Pernambuco. A Lei Municipal n.º 92, de 17 de abril de 1990, criou o distrito de Confresa, com território jurisdicionado ao município de Santa Terezinha. Na época vicejava a comunidade de Veranópolis. A maior festa religiosa do município é a de Nossa Senhora Aparecida, comemorada anualmente a 12 de outubro. A 20 de dezembro de 1991, a Lei Estadual n.º 5.908, de autoria dos deputados Antônio Joaquim e Jaime Murarão, sancionada pelo governador Jaime Campos, criou o município: "Artigo 1º - Fica criado o município de Conferia, com território desmembrado do município de Santa Tremesinha... Artigo 2º - O município ora criado é constituído de dois distritos, da Sede e de Veranópolis. Parágrafo Único - O município somente será instalado com a eleição e posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores, realizada conforme a Legislação Federal." No período em que foi instalado, o município apresentava-se deficitário nos setores essenciais. A rede de energia elétrica não atendia as mínimas necessidades, sendo feita através de um geradora de energia. As demais possuíam gerador próprio, dependendo das condições financeiras de cada um. Não existia na zona urbana do município rede de iluminação pública. Os primeiros representantes do poder executivo e legislativo municipal foram eleitos no dia 30 de outubro de 1992, tiveram muito trabalho para organizar os setores essenciais de atendimento à comunidade. Ao certo procuraram dar rumo ao novo município, dotando-o da infra-estrutura necessária para seu desenvolvimento. O primeiro prefeito municipal foi o Sr. Gaspar Domingos Lazari, que teve como vice João Beckaman.

Geografia

Confresa é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 10º38'38" sul e a uma longitude 51º34'08" oeste, estando a uma altitude de 240 metros.
Sua população estimada em 2010 era de aproximadamente 25.127 habitantes, sendo o município mais populoso da Microrregiao Norte do Araguaia. Possui uma área de 5.819,73 km², o que resulta numa densidade demográfica de 5,67 hab./km². De acordo com os estudos demográficos feitos pela UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso, o município possui uma das maiores taxas de crescimento urbano do estado, cerca de 4,7% ao ano.
A região é formada por grandes planaltos suaves com declividade quase zero cerca de 2% e em algumas áreas caracteriza o relevo ondulado. Entre as serras formam-se grandes vales verdejantes com imensas extensões de terras planas propícias para plantios de grãos e pastagens.
Apresenta precipitações superiores a 1.800 mm anuais. A temperatura média atinge 27°C, sendo a máxima 35°C e a minima 19°C.
Está em uma área de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. Esta em uma das áreas mais desmatadas/desvastadas do estado, devido a expansão da fronteira agrícola e também por causa do aumento das pastagens, visto que o estado de Mato Grosso possuí o 2° maior rebanho bovino do país.
Atende as demandas da população principalmente na área da saúde em casos de urgências. O mesmo foi construído em 14 de Setembro de 1999 e entrou em operação pelo serviço público desde 23 de Maio de 2005. Possui uma pista de terra firme de 1.120 metros e é para aeronaves de pequeno porte. O aeroporto tem vôos regulares para Brasília, Goiânia, Gurupi, Minaçu, São Félix do Araguaia e Cuiabá através da SETE Linhas Aéreas e CRUISER.

Educação
O município abriga um campus do IFMT (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso), o qual oferece dois cursos técnicos de nível médio (Tecnico em Alimentos e Técnico em Agropecuária) e três de graduação em nível superior (Agronomia, Licenciatura em Química e Licenciatura em Ciências Agrárias).Possui tambem 2 escolas municipais e 3 estaduais sendo uma so para o eja

Economia
Possuí uma extrema relação comercial e no setor de serviços com a capital Goiânia, visto que, a maioria da população procura a capital goiana, por ser mais próximo do que Cuiabá. O município tem uma economia baseada na agricultura, na qual, encontra-se uma usina de Etanol denominada de GAMELEIRA, pecuária e comércio. E está cortada pela BR 158 que liga a regiao Sul/Sudeste passando em Jataí, Barra do Garças, Água Boa, Ribeirão Cascalheira e seguindo-lhe ate o norte do Brasil, possivelmente em Marabá.

Comodoro

História
Comodoro antigamente habitado pelos índios Nambikwára, cujo seus remanescentes permanecem até hoje na região em reservas indígenas que ocupam vasta área do município, e é dividida entre vários povos. As terras do atual Município, foi desbravado pela expedição do Marechal Cândido Rondon, que instalou a linha telegráfica dos nambiquaras em 12 de outubro de 1911.
Pela localização estratégica passou a ser destino de muitos colonizadores vindo principalmente do sul e se instalando em algumas localidades, dentre elas o atual distrito de Nova Alvorada, que veio a perder importância por ficar longe da BR-174 ,para o Distrito de Novo Oeste. Em 1983, José Carlos Piovezan, dono de extensa área de terras na região, organizou uma empresa imobiliária com fins de loteamento. Com o crescimento acentuado permitiu-se a afirmação política de Comodoro, tendo absorvido a sede distrital de Novo Oeste, através da Lei n.º 4.636, de 22 de março de 1985. A Lei 5.000, de 13 de maio de 1986, de autoria do deputado Francisco Monteiro e sancionada pelo governador Júlio Campos criou o município:
 "Artigo 1º - Fica criado o município de Comodoro, desmembrado do município de Vila Bela da Santíssima Trindade. Artigo 2º - O município criado é constituído dos distritos Sede, Padronal, Campos de Júlio e Nova Alvorada." O nome Comodoro foi escolhido entre vários pela simpatia de um dos colonizadores da família Piovesan pelo carro com o mesmo nome, e que tem como significado um posto da Marinha de alta relevância.

Geografia
Fundada em 1986 a uma altitude de 600 m, é centro de um município de grandes dimensões, mas muito pouco povoado. Tem 18 623 habitantes numa área total de 21 743 km², o que corresponde a uma densidade demográfica de 0,82 hab/km².
O município confina a norte com Juína, a leste com Sapezal e com Campos de Júlio, a sul com Nova Lacerda e com Vila Bela da Santíssima Trindade, a sudoeste com a Bolívia e a oeste com o estado de Rondônia.

Economia

Com o declínio do ciclo da madeira, o agronegócio ganha importância crescente na economia do município, ocupando uma área total de aproximadamente 300 mil hectares com lavouras e pastagens.
A produção de soja, principal produto agrícola cultivado no município ocupa uma área em torno de 40 mil hectares (2007), com uma produtividade média de três mil quilos por hectare, a cultura tem excelentes perspectivas de desenvolvimento para os próximos anos contando com a integração lavoura-pecuária e abertura de novas área de plantio. As Plantações e arroz, milho, feijão e café ocupam outros 10 mil hectares.
Comodoro tem um rebanho bovino de corte estimado em 300 mil cabeças, e aproximadamente 20 mil vacas em lactação produzindo cerca de seis milhões de litros de leite/ano, ocupando uma área em torno de 250 mil hectares com pastagens.
Da área de 21.743 km¹, 13.480 km² formam as reservas Indígenas Nhambiquara, Vale do Guaporé e Enáwené-Nawê, totalizando 61% do território municipal. São 9.348,65 km² disponíveis para exploração econômica: 614,50 km² de agricultura, 2.500 km² de pastagens, e 815 km² ocupados por 1.300 assentados em sete projetos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
O setor de indústria, comércio e serviços é responsável pela maioria dos empregos gerados no município. São 141 estabelecimentos comerciais; 111 empresas de serviços; 03 agências bancárias e 36 pequenas e médias indústrias.
O desenvolvimento do turismo é considerado estratégico pela administração municipal que vem apoiando a realização de eventos como feira agropecuária e festa do peão, festivais de pesca, festival da canção e carnaval de rua, e investindo na implantação de uma infraestrutura que possibilite a exploração do potencial natural do município para o eco-turismo.

5.15.2011

Cláudia

História 
Os primeiros habitantes da região onde está assentado o município de Cláudia, foram os índios Kayabi, de Língua tupi. A chegada dos brancos, principalmente os seringueiros, ocasionou o afastamento dos índios para outras regiões, como para a área do Xingu e na área indígena Kayabi.
A colonização de Cláudia se deu em meados de 1978, após a aprovação do Projeto de Colonização designado “Gleba Celeste-5ª Parte”, constituído por 715 lotes rurais e 1.014 chácaras, com uma área de 113.146.8470 hectares. Emancipado pela portaria INCRA/Nº 15 de 19
de maio de 1981, e Portaria MIRAD/SEASC/Nº 20, de 12 de julho de 1988, sendo aprovado também o loteamento denominado Cidade Cláudia em conformidade com o Decreto - Lei nº 58, de 10 de dezembro de 1977, regulamentado pelo Decreto nº333097 de 15 de setembro de 1978 e pela Lei nº 6.766 de 19 de dezembro de 1979, registrado sob o nº 01 da matrícula nº 17.636, do livro nº 2-BC de Registro Geral em 3 de abril de 1984, no cartório de 6° Ofício, 3º Circunscrição Imobiliária da Comarca de Cuiabá, estado de Mato Grosso, ainda município de Sinop.
A cidade Cláudia foi projetada para receber 25.000 habitantes, servindo de apoio aos bairros rurais dos municípios de: Fátima, Lenita, Beatriz, Ireni, Veruska, e os bairros e Chácaras Brasília e Cuiabá. O povoado de Cláudia passou a ser Distrito no ano de 1983, através de uma indicação do então vereador Wilson Baggestoss, aprovada pela Câmara de Sinop sob o nº 001/83, transformando posteriormente no Projeto de Lei nº 080/85, o qual definia a área e os limites do município. Em 25 de Maio de 1985, o Diário Oficial de Mato Grosso publicava o projeto de Lei nº 48/85, que criava o Distrito de Cláudia, mas por motivos vários somente foi transformado na Lei 5045, em 1º de Setembro de 1986, sancionada pelo ex-governador Vilmar Peres.
Cláudia continuou se desenvolvendo de forma expressiva, o que motivou as lideranças políticas locais a lutarem para que o Distrito viesse a ser Município, para que isso acontecesse foi encaminhado um ofício ao Deputado José Lacerda para que este defendesse junto à Câmara Legislativa Estadual o projeto de Lei que transformaria Cláudia em município, daí por diante houve uma sucessão de atos burocráticos como a publicação do Projeto – Legislativo nº 2.680, de 24 de Maio de 1988, criando o município de Cláudia, em seguida foi realizado o plebiscito com expressiva votação a favor da emancipação do Município culminado finalmente na oficialização da criação do Município de Cláudia através da Lei nº 5319, de 4 de Julho de 1988, sancionada pelo Governador Carlos Bezerra.
As eleições municipais realizadas no dia 15 de Novembro de 1988, juntamente com o restante do país, o povo de Cláudia elegeu seu 1° Prefeito, Sr. José Augusto Formigoni e Vice-Prefeito Sr. Acássio Guzzo e os primeiros nove Vereadores do Município. A posse solene do Prefeito, Vice-Prefeito e vereadores se deu no dia primeiro de janeiro de 1989.
Até alcançar a sua emancipação Política Administrativa o Município de Cláudia era administrado por uma sub-prefeitura, vinculada ao Município mãe (Sinop).Todo Loteamento Gleba Celeste, as cidades, estradas, córregos, ribeirões e bairros receberam nomes de mulheres. A literatura existente conta que foram denominadas assim pelo Colonizador Enio Pipino, proprietário da Colonizadora Sinop S.A, empresa responsável pela colonização desta região na intenção de homenagear as mulheres.
“As mulheres dentro da pureza de sua criação, são fontes de vitalidade na organização do bem familiar, contribuem, dão significado e tornam possível a visão de um futuro de paz e progresso. Foi dessa inspiração que nasceu o nome de Cláudia.”
Existe ainda muito folclore quanto a denominação do nome de Cláudia, alguns dizem que os nomes de mulheres seriam para homenagear amigas do colonizador Enio Pepino, porém isso nunca foi confirmado.

Geografia

Cláudia limita-se com os municípios de União do Sul, Marcelândia, Sinop, Itaúba, Santa Helena e Santa Carmem.
Coordenadas Geográficas: Latitude Sul 11º 35’53” e Longitude 54º 52’12”.
Extensão Territorial: área de 2.867 km. No início do projeto original, a extensão territorial era de 4.400Km (Fonte: Certidão. Registro Geral de Imóveis. Cartório do Sexto Ofício. Cuiabá. 18 de junho de 1984). Com a perda de territórios limítrofes para os municípios, primeiramente de Santa Carmem, após União do Sul e por fim Santa Helena, a extensão territorial acabou ficando praticamente pela metade do projeto original.
Distância da Capital do estado do Mato Grosso - Cuiabá: 606 km (Fonte: Plano de Loteamento, Sadao Watanabe e Alfredo Clodoaldo de Oliveira Neto. Colonizadora Sinop. 10 de fevereiro de 1983).
População
    1991 - 9.024 habitantes
    1996 - 12.751 habitantes
    2000 - 10.249 habitantes
    2007 - 10.648 habitantes

Obs: Em 1996 houve a divisão do município de Cláudia, onde o distrito de União do Sul desmembrou-se e foi elevado à categoria de município. Em 2000 houve outro desmembramento, do povoado de Santa Helena. Motivo pela diminuição populacional do censo de 2000.

Cocalinho

Historia

A ocupação do território do município de Cocalinho ocorreu mais remotamente, em comparação com outros núcleos da região sudeste mato-grossense
Em 26 de abril de 1928, o governo estadual reservou, através do Decreto-Lei nº 808, uma área de 1.800 hectares de terras devolutas para formação do povoado de São José do Cocalinho, no município de Registro do Araguaya.
No dia 21 de abril de 1932, o município de Registro do Araguaya teve sua denominação alterada para Araguayana, ao qual estava jurisdicionado o território da povoação de São José do Cocalinho.
O Decreto Estadual nº 368, de 18 de maio de 1934, criou no município de Araguayana o Distrito de Paz de São José do Cocalinho.
A região tomou impulso na década de quarenta, por conta das ações desenvolvidas pela Fundação Brasil Central.
A Lei nº 163, de 25 de outubro de 1948, permitiu que fosse criado o distrito de São Félix, com desmembramento de área de São José do Cocalinho.
O Decreto nº 1.329, de 19 de maio de 1952, reservou área de 3.600 hectares de terras devolutas no município de Barra do Garças, para formação do patrimônio da Vila de Cocalinho. O município foi criado em 13 de maio de 1986, através da Lei Estadual nº 5.009, com a denominação de Cocalinho.

Colíder

História

A ocupação das terras da região ocorreu no tempo dos incentivos fiscais e projetos do Governo Federal da década de setenta. Quando os soldados do 9º BEC ainda rasgavam a BR 163, Raimundo Costa Filho decidiu colonizar a região, nela entrando no sentido leste-oeste.
Raimundo Costa Filho já tinha experiência em colonização no Estado do Paraná, e em 1973 chegou a Mato Grosso. Sobrevoou a região e adquiriu extensa área de terras. Seguiu o picadão do 9º BEC, acompanhado de topógrafos e iniciou a medição da área. Luiz Marques da Silva mudou-se então para o lugar da futura cidade de Colíder, que inicialmente foi denominada de Cafezal.
 A criação oficial do patrimônio de Cafezal se deu a 07 de Maio de 1973, considerando o dia do aniversário de Colíder, com o erguimento de um ranchão, que passou a servir de dormitório, armazém, enfermaria e pensão.
Era tal a procura de terras que, em 1974, quase toda a Gleba Cafezal já havia sido ocupada. Programou-se, então, a cidade.
A povoação cresceu, passando à denominação de Colíder, utilizou-se das iniciais da palavra Colonizadora Líder (Co + líder), cujo significado descrevia que ali nascia uma unidade social de grande importância ao lado de outra, pois na época, Ênio Pipino já desenvolvia uma colonização de vulto naquela região, estabelecendo Sinop como sede dos empreendimentos. Colíder vinha a ser, então, uma outra Sinop. Os colonizadores tencionavam criar uma estrutura tal que justificasse o seu nome de liderança.
Em 18 de Dezembro de 1979, através da Lei Estadual nº. 4.158, foi criado o município de Colíder, que se tornou famoso devido à produção agropecuária e também aos garimpos nas décadas de 80 a 90; passando pelo processo de extração de madeiras e, por conseguinte a pecuária e a industrialização através de frigoríficos e curtume, atividades do comércio e prestação de serviços.

Geografia
Localizada as margens da MT 320 e a 32 km a esquerda da BR-163, situada em um ponto estratégico do Norte Mato-grossense, Colíder está a 650 km de Cuiabá, a 180 km da divisa com o Pará. É apontado como pólo microrregional, compreendendo 11 municípios, que englobam uma população de aproximadamente 170 mil habitantes.

Economia
Tendo a agropecuária como a maior vocação, Colíder tem um rebanho bovino de aproximadamente 400 mil cabeças. Agroindústrias da cadeia pecuária estão aqui instaladas, como dois laticínios com capacidade de industrializar 150 mil/litros/dia; Curtume com capacidade de processamento de 4 mil peles bovinas ao dia; Dois frigoríficos com capacidade instalada de abate/dia de aproximadamente 1.800 cabeças, Fábricas de Rações e sais minerais, um abatedouro para atender os pequenos produtores, entre outros. A agricultura também está em crescimento, com área plantada na safra 2007/2008 de aproximadamente 3 mil hectares de arroz e milho.
Dentre os 141 municípios que compõem o Estado de Mato Grosso, Colíder é o 5º. Município em expedição de documentos, dentre os quais, destacam-se o número de Notas Fiscais emitidas e GTA (Guia de Transporte Animal) emitidas pelo INDEA – Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso em parceria com a Prefeitura Municipal. 

Agricultura familiar
Na agricultura familiar temos uma produtividade significativa de produtos hortifrutigranjeiros, que são comercializados pela Associação dos Feirantes, nas feiras livres que acontecem todas as quartas e sábados, proporcionando aos pequenos agricultores, fomento, trabalho e emprego, fortalecendo e valorizando a produção de produtos orgânicos.
Na fruticultura, possui uma área de aproximadamente 54 hectares de caju e 106 hectares de maracujá que são produzidos no município e comercializados pela Cooperativa COOPERNOVA.
Comércio
Colíder conta com um comércio forte e diversificado. Cerca de 1.300 empresas de segmentos variados estão instaladas na área central e no setor industrial, que foi ampliado recentemente para agregar mais 19 empresas. Foi o primeiro município no Estado de Mato Grosso a implementar no âmbito municipal a Lei geral das micro e pequenas empresas. A atual gestão promoveu uma revisão no código tributário do município que resultou na criação da lei de redução de alíquotas às micro e pequenas empresas.
Essa é uma das razões que classificam Colíder entre as 20 cidades de Mato Grosso com melhores indicativos econômicos.

Indústrias
Colíder está na rota do crescimento. Os investimentos no município não param. Uma indústria de bio-combustível, que utiliza sebo como matéria-prima, foi inaugurada em 2008, com capacidade de processar 100.000 mil/litros/dia. Uma segunda indústria está em fase final de implantação e utilizará derivados do “sebo e o Pinhão Manso. O grupo investirá também numa Fábrica de Ração e de Fertilizantes. A fábrica de ração animal utilizará o farelo de soja e girassol. Com a consolidação dos complexos industriais, serão gerados aproximadamente 12.500 empregos diretos e indiretos no município e região.
Mantém ainda parcerias com importantes órgãos como Senai, Sebrae, Senac. Dispõe de quatro agências bancárias.